
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi pego com a boca na botija mais uma vez por causa de dinheiro. O último flagrante no político aconteceu dentro da própria cela que ele ocupa no presídio Bangu 8. Baita azar!
A grana estava malocada em um bloco de anotações e revistas. As economias de Cabral eram módicas, R$ 570, mas muito acima do que é permitido pelo regulamento do presídio. Lá, os detentos só podem ter posse de 10% do valor de um salário mínimo.
Mas para que Sérgio precisa de dinheiro dentro de uma prisão? É que em Bangu tem uma cantina onde os condenados podem comprar lanchinhos. E segundo os advogados de Cabral, a cantina "derrubou" o cliente deles.
Como assim?
Para entender o estresse do caso vamos à explicação oficial dos doutores defensores. Eles disseram que o dinheiro se "acumulou" nos pertences do cliente porque a cantina ficou fechada por um tempo.
O deslize vai custar ao político dez dias sem poder ver televisão e nada de visitas nesse período. A falta ainda pode atrapalhar a avaliação de bom comportamento e comprometer futuros benefícios.
A punição para Sérgio Cabral por mais essa não é nada perto do que a justiça já o condenou na Lava Jato. Acusado de ter surripiado pelo menos R$ 450 milhões dos cofres públicos em 25 denúncias, e ainda de ser considerado o chefe de uma organização criminosa, Cabralzinho já tem mais de 180 anos de condenação.
Ele está preso desde novembro de 2016 e na cadeia só tem dado dor de cabeça para as autoridades.
Cabral estava encarcerado, inicialmente, nas prisões de Benfica, mas no começo do ano ele foi flagrado com um monte de regalias. A lista das transgressões e mordomias do condenado é grande.
Os promotores relataram que existia uma "rede de serviço e favores" para amenizar os dias do ex-governador no xilindró. Alegando ser doação de uma igreja, foi instalada uma "videoteca" com home theatre no quartinho do preso. A batida da justiça ainda encontrou produtos de delicatessen, como queijos, frios e bacalhau.
No livro de registro de visitas a Sérgio Cabral aparecia o nome do filho dele, Marco Antônio Cabral, e de outros deputados em horário fora do permitido. O condenado ainda tinha livre circulação no presídio e recebia "encomendas" sem vigilância.
O Ministério Público Federal fez, então, um pedido para que o detento protegido fosse removido para Curitiba. Mas a passagem pelo Paraná foi rápida.
Em abril ele retornou ao Rio de Janeiro. Os advogados de Cabral entraram com um recurso no Supremo Tribunal Federal alegando que a defesa do cliente andava prejudicada porque os depoimentos ocorriam através de videoconferência. A segunda turma do STF concordou e Cabralzinho voltou para casa
No Rio, ele pode comparecer pessoalmente diante do juiz. E, pelo jeito, continuar gastando seu dinheiro
Nem que seja em Bangu.
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Juarez Oliveira
Guilherme Mendes
Juarez, além de todos os escandâlos que envergonham a muita gente que o conhece, tem também a traição ao eleitorado do Rio que acreditou no político. Só falta o senhor Sérgio Cabral acabar contemplado com um habeas corpus. Abraço.